Cristã recusou negar a Cristo e foi assassinada por extremistas islâmicos

Uma mulher cristã foi morta por extremistas muçulmanos por não renunciar sua fé. Papa Francisco a descreve como "Mártir".

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Segudno a BBC NEWS Papa Franciso ouviu o relato do jovem viúvo durante uma recente visita à ilha grega de Lesbos. "Ele é muçulmano e me disse que se casou com uma menina cristã", explicou o pontífice. "Eles se amavam e respeitavam um ao outro. Mas, infelizmente, foi assassinada por terroristas, porque ela não queria negar a Cristo e abandonar sua fé." O líder da Igreja Católica, em seguida, referiu-se à mulher como um "mártir" por permanecer forte em sua fé apesar da grande perseguição. Desde 2014, cristãos e membros de outros grupos religiosos no Iraque e Síria foram mortos, torturados, estuprados e expulsos de suas casas pelo grupo terrorista. O grupo também tem levado centenas de mulheres e meninas como escravas sexuais. No mês passado, a secretária de Estado dos EUA, John Kerry, declarou oficialmente que o grupo terrorista ISIS planeja cometer "genocídio" contra os cristãos e outros grupos minoritários antigos da região. Mark Arabo, presidente da California-based Minority, com sede na Califórnia, expressou a esperança de que a indignação eleve a consciência internacional e obrigue aprovar uma legislação que proteja os direitos cristãos e de outras minorias.

"Os cristãos estão sendo massacrados por causa de sua fé", disse à The Gospel Herald. "Suas igrejas foram bombardeadas, suas casas foram levadas, suas roupas foram retiradas por eles - referindo-se ao grupo terrorista ISIS. As pessoas perseguidas são deixadas em campos no deserto com a esperança de alguém resgatá-las. eles perderam tudo o que têm por causa dos ISIS, mas não perderam a fé e a esperança. " Mais de 1,1 milhões de pessoas atravessaram clandestinamente da Turquia para a Grécia desde o início de 2015 e centenas morreram afogados, observa The Guardian. Papa Franciso, para demonstrar solidariedade, visitou a ilha onde os milhões de refugiados se encontram por fugirem do terrorismo e disse aos repórteres que sua visita foi "uma viagem marcada por tristeza, uma triste viagem." "Muitos [os refugiados] são crianças. Algumas delas têm testemunhado sobre a morte de pais e amigos", enquanto muitos outros morreram afogados no mar. "Eu vi tanta tristeza ... Eu vi muito sofrimento", disse ele, a Catholic News Agency. The Guardian acrescentou ainda que o Papa recentemente decidiu levar três famílias de refugiados muçulmanos sírios, incluindo seis crianças, a bordo de seu avião papal de volta a Roma. São famílias que perderam suas casas nos bombardeios da guerra civil síria. O pontífice declaro que, apesar de seu gesto ser "uma gota no oceano" , espera que "o oceano nunca mais seja o mesmo novamente." "Todos os refugiados são filhos de Deus", disse ele.